terça-feira, 15 de novembro de 2011

O favorecimento do esporte na inclusão do deficiente



A inclusão e a acessibilidade são assuntos extremamente em evidencia na mídia atualmente. Com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da pessoa com deficiência, diversas instituições e organizações lutam para que as leis que beneficiam os deficientes sejam aprovadas e colocadas em práticas. Observam-se como exemplos de leis em prol de buscar melhorias: a Lei de Cotas e a inclusão do deficiente no ensino regular. Outra forma de incluir o deficiente na sociedade é através do esporte e lazer com a finalidade de diminuir os preconceitos muitas vezes ainda existentes.
Segundo Gorgatti e Costa (2005), olhar para as pessoas com deficiência que apresentam diferentes condições para a prática das atividades físicas e perceber, a não limitação, nem as dificuldades, mas suas capacidades, possibilidades, potencialidades, ou seja, sua essência contribui para um efetivo processo com a finalidade de assegurar os direitos humanos e os sociais e melhorar a qualidade de vida.
Os profissionais de educação física que atuam no universo da Educação Física Adaptada assumem uma função transformadora, sendo atores vivos que constroem, mantêm e alteram os significados sobre o esporte, logo participar de um processo inclusivo é está predisposto a considerar e respeitar as diferenças individuais, isto é, a diversidade.
Em relação à Educação Física Adaptada deve-se manter a integridade das atividades e promover à maximização do potencial individual, lembrando sempre de respeitar os limites físicos e psicológicos de cada pessoa deficiente, criando um ambiente favorável a aprendizagem e encorajando a auto-superação. Então, buscar ser um atleta paraolímpico deve acontecer de forma prazerosa e de modo gradativo e nem todo deficiente obrigatoriamente deve ser um atleta profissional muitos pode visualizar a atividade física como uma proposta apenas de lazer e melhoria de qualidade de vida.
Portanto, a atividade física, em níveis variados, tem ajudado pessoas com deficiência a adquirir não só maior mobilidade, mas também resgatam sua auto-estima, seu equilíbrio emocional. Mesmo deficientes físicos com mobilidade reduzidíssima podem praticar esportes, sob a responsabilidade de Profissionais qualificados e habilitados.

Referências Bibliográficas:
GORGATTI, Márcia G.; COSTA, Roberto F. Atividade Física Adaptada: qualidade de vida para pessoas com necessidades especiais. São Paulo: Manole, 2005.
Disponível em: http://www.confef.org.br/RevistasWeb/n8/06%20-%20deficientes.pdf

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